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A qualidade e a legitimidade da música brasileira – de 02/2 a 12/2 · Brasília, DF

30-01-2012 – Fátima de Carvalho

O Centro Cultura Banco do Brasil aposta na qualidade musical e na legitimidade de um novo conceito de música brasileira com a série de concertos:

O Brasil das Orquestras Populares

Quatro concertos, que, de 2 a 12 de fevereiro, trazem ao Teatro I do CCBB Brasília, com curadoria de Carla Mullulo e João Braune e produção da Fomenta Produções, a criatividade e as inovações musicais, vindas de quatro Estados brasileiros, em apresentações que mesclam a sonoridade popular com a aparência erudita das orquestras.

O cenário musical brasileiro é constantemente renovado dado à criatividade e a multiplicidade cultural do País. Dentro dessa perspectiva, a série musical O Brasil das Orquestras Populares traça um panorama do ecletismo, criatividade e as inovações artísticas da música brasileira por meio das apresentações de quatro orquestras, que promovem o encontro da formação erudita com a sonoridade de canções populares.

Esta nova roupagem das orquestras, que explora novos conceitos e inusitadas execuções de instrumentos com grande desempenho e qualidade artística, pode ser observada em várias regiões do Brasil. O Brasil das Orquestras Populares é uma boa oportunidade para conhecer orquestras que se empenham neste tipo de inovação. Estão programadas para a série: a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério, de Pernambuco, a Orquestra de Cordas de Curitiba, Paraná, a Orquestra Republicana, do Rio de Janeiro, e o Grupo Imbaúba, do Amazonas.

Os shows comporão uma série eclética e afinada, valorizando iniciativas que exploram formações diferenciadas e trabalhos musicais consistentes, que envolvem dinâmicas e nuances tímbricas.

Abrindo a programação da série de concertos, dias 2 e 3 de fevereiro, a riqueza popular de Recife ao som da Orquestra Popular da Bomba do Hemetério, que reúne ritmos como frevo, coco, mangue beat, cavalo-marinho, dentre outros, através de releituras de clássicos populares da região norte da capital pernambucana como Vassourinha, Cabelo de Fogo e Elefante. Ainda na primeira semana, nos dias 4 e 5, A Orquestra à Base Cordas de Curitiba, que, sob a batuta do maestro João Egashira, apostou na brasilidade ao substituir violinos, violas, violoncelos e contrabaixos por bandolins, cavaquinho, violões, viola caipira, piano e percussão, para explorar ritmos como pagode-de-viola, baião, polca mato-grossense, rasqueado, samba caipira, mazurca e fado.

Abrindo a segunda semana, a carioca Orquestra Republicana, nos dias 9 e 10/02, com seu repertório que passeia por composições de Pixinguinha, Paulinho da Viola e Ernesto Nazaré. O que encanta nesta Orquestra é o constante improviso, sem nenhum acerto prévio, fazendo de cada concerto uma surpresa e um deleite aos amantes da boa música.

Encerrando o projeto, nos dias 11 e 12 de fevereiro, o Grupo amazonense Imbaúba, que desenvolve um trabalho acústico instrumental inspirado em batidas ritualísticas da região da Amazônia, sugerindo uma reflexão sobre os hábitos do homem perante a natureza.

Fonte: overmundo / Rodrigo Machado
 
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Publicado por em 30/01/2012 em Uncategorized

 

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